Já ouviu falar ou utilizou os serviços do Uber ou do Airbnb? Difícil, hoje em dia, encontrar alguém que não saiba o que eles são. Isso se deve às inúmeras matérias na mídia falando sobre os seus modelos de negócio inovadores. O que muita gente desconhece é que eles são precursores de uma tendência muito maior, que vem conquistando cada vez mais consumidores: a economia compartilhada.
Com a evolução de novas tecnologias e a noção de que o consumo precisa ser consciente, essa modalidade de negócio chegou para inovar o mercado. A seguir, você descobrirá o que é a economia compartilhada, como funciona, os seus benefícios e principais exemplos. Confira!
O que é a economia compartilhada?
Pois bem, a economia compartilhada consiste justamente na relação econômica entre indivíduos comuns, facilitada pelos meios digitais e caracterizada pela inovação. A ideia é promover o consumo colaborativo ao mesmo tempo em que se cria a consciência de que o bem pode ser usufruído por outras pessoas, gerando menos impactos ambientais.
Voltemos ao nosso exemplo da introdução para explicar a economia compartilhada. Você decide viajar, mas não quer ficar em um hotel, então, escolhe alugar a casa de outra pessoa por meio do Airbnb. Ou o contrário, decide que vai oferecer o seu imóvel na plataforma para juntar algum dinheiro.
Como funciona?
Como já mencionamos, existem plataformas como Uber (espécie de carona paga) e Airbnb (aluguel de imóveis), mas também podemos incluir nessa lista prestação de serviços, como Bliive (disposição de tempo livre para ensinar algo que pode ser trocado por aulas em algum assunto que você não domina).
Entretanto, antes de se cadastrar, é preciso avaliar uma questão importante: você está aberto a esse modelo disruptivo de consumo? Se a resposta for sim, é preciso atender a algumas regras das plataformas e se cadastrar.
Muitas vezes, você verá que existem empecilhos por parte da indústria tradicional, que se sente pressionada e prejudicada. Contudo, é preciso ter consciência de que essa é uma tendência que só cresce, já que o planeta não tem mais suporte para o consumo inconsequente e desenfreado.
Quais são os benefícios?
Algo que não falta são incentivos para adotar a economia compartilhada como parte da sua vida pessoal e profissional, com vários exemplos de sucesso. Isso vale tanto para quem consome esses serviços como para quem os oferece.
Confira aqui algumas das suas principais vantagens.
Redução de custos
O primeiro benefício da economia compartilhada está justamente no nome dessa nova forma de fazer negócios: economia. É possível adquirir serviços com alta qualidade (lembre-se de procurar sempre fornecedores confiáveis) por um preço bem mais acessível e reduzir custos. Isso ocorre de várias maneiras diferentes.
Começando pelo consumidor, esses serviços geralmente são contratados sob demanda, ou seja, não é necessário lidar com grandes contratos que não adicionam valor. Do ponto de vista dos profissionais, a possibilidade de encontrar clientes de forma direta e rápida significa que você pode fechar mais vendas sem ter que investir em uma infraestrutura muito grande ou uma marca famosa.
Oportunidade de conhecer novas pessoas
Um dos principais objetivos da economia compartilhada é a reaproximação dos indivíduos. A experiência de conhecer novas pessoas que compartilham da mesma ideia também é outra vantagem que merece ser destacada.
Algo que começa como uma troca de serviços pode rapidamente se tornar uma parceria ou uma amizade, dependendo do seu nicho. Afinal, em muitos casos, são apenas indivíduos tentando se apoiar mutuamente, o que abre muito mais espaço para dividir recursos e criar conexões.
Mais oportunidades de crescimento financeiro
Naturalmente, você tem a possibilidade de ganhar dinheiro com a troca de serviços. Um dos grandes diferenciais da nova economia é o controle que os profissionais têm sobre o próprio trabalho e o incentivo ao empreendedorismo e a busca pelo sucesso profissional.
Muitas pessoas utilizam esses aplicativos para ter uma renda secundária, dar os primeiros passos em uma carreira diferente, obter mais segurança financeira ou economizar para um objetivo maior. Qualquer que seja o seu objetivo, esses recursos tecnológicos são de grande ajuda para alcançá-los.
Menos burocracia
Precisamos ressaltar que a burocracia também é bem menor se comparada ao modelo de negócio tradicional. Sem a necessidade de lidar com uma grande quantidade de documentação nem passar por processos de atendimento prolongados, tanto consumidores como prestadores de serviço conseguem descomplicar as suas atividades.
Quais são os exemplos da economia compartilhada na prática?
Já falamos um pouco sobre a forma da nova economia. Mas, para deixar isso mais claro, trouxemos também alguns exemplos mais diretos. Confira!
Hospedagem e turismo
Como mencionamos no começo, o Airbnb é um bom exemplo da economia compartilhada atualmente. O aplicativo foi feito com o intuito de facilitar a vida de quem viaja muito e precisa de hospedagens baratas.
Para isso, ele conectou essas pessoas com outras que possuem imóveis com quartos vagos e precisam de um dinheiro extra. Na realidade, nem sempre os proprietários precisam de dinheiro. Alguns apenas se sentem bem em receber visitantes nas suas casas.
Transporte urbano
O Uber foi outro exemplo que já usamos. Para muitas pessoas, o maior problema de pegar um táxi é nunca saber, com certeza, quanto será o valor no fim da corrida. Aplicativos como o Uber ajudam nisso calculando o preço com base na distância percorrida e a relação entre o número de carros e de solicitações. A maioria das viagens também é mais barata para o consumidor e é uma forma de trabalho para qualquer um com um carro.
Alimentação
Entrega de refeições é um dos maiores exemplos da economia compartilhada em ação. O iFood é um dos aplicativos mais usados para encontrar e comparar restaurantes e lanchonetes com entregas. A sua função é apenas conectar os estabelecimentos com os clientes e os entregadores, dando mais flexibilidade para o trabalho.
Serviços para pets
Outra modalidade que ganhou mais popularidade na nova economia é a de serviços para pets. O Pet Anjo, por exemplo, é um aplicativo de hospedagem para animais. Assim, você deixa o seu bichinho de estimação em um lugar onde ele será bem cuidado durante a sua ausência.
Qual é o futuro da economia compartilhada?
Definitivamente, o futuro é bastante promissor para a economia compartilhada. Cada vez mais empresas têm surgido com a proposta de consumo consciente, influenciando diretamente os consumidores antenados.
Veja como tem crescido a utilização de aplicativos que alugam de bicicletas a vestidos, por exemplo. Grandes corporações já têm apostado nessa ideia de um mundo menos materialista (o modelo de coworking — escritórios compartilhados — é um exemplo bastante forte), com consumidores movidos a experiências mais gratificantes.
Por isso, vale a pena ficar atento às novidades do mercado, principalmente se a sua ideia é fazer investimentos nesse novo modelo de negócios. Revolucionar a sua maneira de pensar ajudará você a ser competitivo em um mundo onde tantas organizações querem se destacar.
Se esse artigo ajudou você a entender melhor alguns exemplos de economia compartilhada, então, coloque-o nas suas redes sociais e ajude outras pessoas a tirarem as dúvidas delas.