A inteligência emocional no trabalho é uma das competências mais procuradas atualmente entre os colaboradores, gestores e líderes, isso porque essa é a capacidade que temos de lidar e administrar os nossos sentimentos, uma tarefa que não é tão simples, certo?
Muitas vezes, convivemos mais com os nossos colegas de trabalho do que com os nossos familiares, por isso, muitos sentimentos inusitados, novos e incômodos podem surgir. Como lidar com essas situações? Como desenvolver a inteligência emocional e como ela pode ajudar? Veja em nosso conteúdo!
O que é inteligência emocional?
A inteligência emocional é um conceito amplamente difundido e, em suma, significa saber lidar com os próprios sentimentos, mas também compreender as emoções dos indivíduos que convivemos. Essa capacidade é importante para conseguirmos ter um ambiente de trabalho saudável, uma equipe que trabalha alinhada e evitar possíveis situações de estresse, síndrome de burnout ou uma série de problemas emocionais e interpessoais que envolvem o trabalho.
Como desenvolver a inteligência emocional?
Se você quer aprender a desenvolver a inteligência emocional para ter um ambiente de trabalho mais saudável e também para cuidar da sua saúde mental, veja as nossas dicas.
1. Aprenda a reconhecer e a nomear os próprios sentimentos
Dependendo da maneira como somos educados, aprendemos a “reagir” e raramente a compreender. Quando reagimos, respondemos à ação, à fala ou ao sentimento do outro sem pensar, e isso pode gerar estresse, discussões, medos, inseguranças e até mesmo atos impensados que causam arrependimentos.
Quando aprendemos que é possível dizer “vou analisar a situação e pensar no que fazer”, buscamos uma forma educada de ter tempo para pensar, reconhecer e nomear os sentimentos que um momento difícil me causou e pesar as minhas ações para “agir” e não apenas “reagir”.
Quando agimos geralmente pensamos e programamos, quando reagimos tomamos atitudes de impulso. Para agir, é preciso perceber os sentimentos para que eles não comandem nossas ações. E, dessa forma, você saberá respeitar o seu tempo para tomar as atitudes corretas.
2. Estimule a comunicação
A comunicação é a chave para que muitos desentendimentos não ocorram. Nesse caso, o ideal é que os colaboradores, gestores e líderes procurem por um treinamento de comunicação não violenta. O diálogo, quando sincero e respeitoso, esclarece e alivia. Para isso, é importante que os interlocutores saibam:
- que levar determinadas falas de colegas de trabalho para o lado pessoal é algo que não faz bem para ninguém, afinal nem tudo é sobre nós;
- que ao conversarmos, é melhor falarmos sobre nossa posição, sobre como nos sentimos, em vez de inferir sentimentos e ações dos nossos colegas de trabalho;
- que a escuta ativa é tarefa do diálogo, por isso, respeite o seu colega de trabalho e, caso ele esteja triste demais ou decepcionado demais, ouça-o com sinceridade e não pegue esse sentimento para si, saiba que, aos poucos, esses sentimentos serão amenizados pelo tempo.
3. Desenvolva resiliência
A resiliência é a capacidade que temos de nos manter inteiros e firmes mesmo diante de situações difíceis no ambiente de trabalho. Isso não significa que deixaremos de agir quando necessário, mas é compreender que determinados sentimentos, ações e comprometimentos que dependem de outras pessoas, não são de inteira responsabilidade nossa. Devemos ter empatia sem nos cobrarmos atitudes que estão além de nosso alcance. O que podemos fazer é agir, ajudar, promover ações que melhorem o clima organizacional.
A inteligência emocional é ótima para o ambiente de trabalho, mas também tem uma função notável: nos ensinar a cuidar de nós mesmos, estabelecer limites e a compreender o que é nosso e o que é do outro. Assim, podemos evitar problemas como falta de concentração, fofocas, pouca produtividade, equipe desalinhada e conflitos profissionais e pessoais.
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