Aprenda a diferença entre custo contábil e custo gerencial

Aprenda a diferença entre custo contábil e custo gerencial
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O gerenciamento de um negócio exige muito mais informação e conhecimento do que a maioria das pessoas nota no dia a dia. E, à medida que um negócio cresce, é necessário se preocupar com esses dados tanto para sua administração interna quanto para a prestação de contas. É nesse ponto que entram o custo contábil e custo gerencial do seu negócio.

É verdade que ambos seguem os mesmos princípios, mas os dois servem diferentes propósitos dentro do seu negócio. Entender as diferenças entre os dois vai te ajudar a trabalhar ambos os aspectos da sua contabilidade corretamente e aproveitá-los melhor em seu planejamento de negócios.

Para ajudar você a entender melhor o assunto, vamos explicar melhor as diferenças entre custo contábil e custo gerencial. Acompanhe.

O custo gerencial

O custo gerencial é responsável por analisar e identificar as informações — para, assim, ajudar os gestores da empresa a atingir os objetivos organizacionais corretamente. Basicamente, são relatórios com informações claras, precisas e dinâmicas — que servirão como orientação nas tomadas de decisões e gastos dos responsáveis pela organização.

O custo gerencial deve ser preparado de forma simples e precisa, de modo que quem for utilizar as informações contidas não tenha dúvidas ou dificuldades de entendimento. Sua elaboração pode ser feita com dados comparativos de situações passadas vividas pela empresa, projeções, análise dos números representados atualmente e possibilidade de resultados futuros.

A contabilidade relacionada ao custo gerencial está voltada diretamente para o setor de administração da empresa. Sendo assim, ela também é menos rígida em seus métodos. Se necessário, você pode adaptar seus recursos de captação e análise de dados para se adequar melhor à sua tomada de decisão.

O custo contábil

Com uma utilização mais diversificada, os custos contábeis consistem em levantar e selecionar as transações financeiras e econômicas da empresa — e, a partir daí, elaborar relatórios objetivos e relevantes com essas informações.

Esses dados serão de extrema importância como demonstradores de resultados, principalmente para o público externo e para prestação de contas para o fisco. Por isso deve haver um investimento razoável na qualidade e confiabilidade das informações obtidas.

A mensuração dos custos, nesse processo, é regida pelos princípios fundamentais da contabilidade. É de sua responsabilidade, portanto, o levantamento dos custos com vendas e demonstrações financeiras e contábeis — utilizando dados comparativos, passados ou exemplificados, e a contabilidade de gastos.

As diferenças entre eles

Cada um dos custos tem suas peculiaridades, além de diferentes funções de mensuração. Usados em conjunto, o custo gerencial e o contábil facilitam e se articulam muito bem — porém, deve-se saber o direcionamento correto e os reais valores de cada um deles.

O custo gerencial é direcionado para o público interno da empresa. Ele auxilia diretamente nas medidas a serem tomadas pelos gestores, e mostra dados comparativos e futuros como exemplificação dos resultados. Essa contabilidade não está limitada apenas aos valores financeiros, podendo também ramificar-se para outros setores.

O custo gerencial, por sua vez, está voltado para o público e para os resultados externos. Ele analisa os principais fatores financeiros e econômicos, além de sua aceitabilidade junto aos princípios contábeis. Usando números e exemplos passados como análise presente, o custo gerencial compara resultados, gastos, lucros e demais informações importantes para a mensuração de resultados positivos para o presente e o futuro.

Mensuração do custo contábil da empresa

Como mencionamos, o processo de mensuração do custo contábil da empresa deve seguir os sete princípios básicos da contabilidade. Dessa forma, os dados obtidos são considerados mais confiáveis para fins fiscais. Eles são:

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Princípio da Entidade

Esse princípio diz respeito à separação do patrimônio de acordo com a entidade à qual ele pertence, o que inclui tanto pessoa física quanto jurídica. O exemplo mais claro disso é a separação entre o patrimônio do indivíduo e o da empresa. Misturar ambos pode levar a maior dificuldade de gestão ou mesmo multas.

Princípio da Continuidade

Basicamente, se refere à ideia de que a empresa deve continuar existindo por tempo indeterminado. Ou seja, a sua gestão contábil deve ser feita com a expectativa de que o negócio continue ativo para o próximo ano fiscal e assim por diante.

Princípio da Prudência

Também chamado de princípio do conservadorismo, ele diz que você deve superestimar os passivos da empresa e subestimar seus ganhos. A ideia aqui é que, se a empresa é capaz de se manter devidamente equilibrada, mesmo que seus valores não sejam dos melhores, qualquer outro cenário será positivo.

Princípio da Competência

Esse princípio se refere aos dois possíveis regimes da empresa. No regime de caixa, a empresa só contabiliza valores que já foram liquidados. Já no regime de competência, eles são considerados desde que o fato gerador ocorra. Por exemplo, se uma conta está para ser paga, o valor já deve ser descontado no planejamento do orçamento.

Princípio da Oportunidade

Para que o custo contábil e custo gerencial sejam bem acompanhados, é importante que sua contabilidade seja precisa e ágil. O princípio da oportunidade diz que esses dados devem ser registrados e lançados assim que chegam, com o máximo de precisão. Adiar o fato aumenta o risco de erros.

Princípio da Atualização Monetária

Com o tempo, a moeda também muda de valor. Sendo assim, a contabilidade deve considerar a alteração do poder aquisitivo decorrente dessas flutuações.

Princípio do Registro pelo Valor Original

Também é esperado que a avaliação de valor em qualquer transação, ativo e patrimônio deve ser feita com base em sua moeda de origem. Isso significa que, ao fazer uma negociação na União Europeia, por exemplo, ela deve ser registrada como Euro.

A importância do planejamento

Planejar as ações de uma empresa é fator fundamental para o bom desenvolvimento dos trabalhos e resultados positivos — e tanto o custo contábil quanto o gerencial facilitam e demonstram os indicadores e os números da corporação.

O uso mútuo gera benefícios internos e externos, podendo prever resultados, economizar tempo e ganhar excelência no trabalho desenvolvido. Dessa forma, um bom planejamento possibilita investimentos pontuais — que geram resultados mais rápidos e lucros em pequeno, médio e longo prazo.

Alinhando as formas de mensuração, uma empresa terá competitividade no mercado, antecipando alguns acontecimentos pontuais e sobressaindo-se nas estratégias perante os seus concorrentes. Implementar essas medidas gera bons resultados, além de acompanhamentos precisos e objetivos que irão agradar a todos os setores envolvidos.

A importância da contabilidade de custos na empresa

Seja para buscar o custo contábil ou custo gerencial, um bom trabalho de contabilidade é indispensável. Com a ajuda desses profissionais, você terá mais recursos para organizar os números da empresa, encontrar gastos desnecessários e também garantir que as exigências do fisco estão sempre sendo atendidas.

Com essas informações, você já entende melhor a diferença entre custo contábil e custo gerencial. Ambos são importantes para a sua empresa, então é importante saber como acompanhá-los independentemente um do outro.

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